Presidente americano autorizou ajuda humanitária e ataques contra o Estado Islâmico no Iraque
O presidente americano Barack Obama afirmou nesta quinta-feira que as
forças armadas dos Estados Unidos lançaram comida e água para milhares
de iraquianos cercados por militantes do grupo jihadista Estado
Islâmico, no Norte do Iraque. Obama também afirmou que autorizou ataques
aéreos contra os militantes caso eles tentem tomar o controle de Erbil,
ameaçando cidadãos e militares americanos na cidade.
— Quando
temos a capacidade de evitar um massacre, acho que os Estados Unidos não
podem fechar os olhos — afirmou o presidente, que durante a campanha
presidencial prometeu retirar as tropas do país. — Não permitirei que os
Estados Unidos sejam arrastados para outra guerra no Iraque, porque não
há solução militar americana para crise no Iraque.
Obama afirmou
que os refugiados presos nas montanhas de Sinjar foram tratados de
maneira bárbara pelo Estado Islâmico, e estavam sob a ameaça de uma
execução em massa, “o que constituiria um genocídio”. Segundo o
presidente, as minorias religiosas tinham pela frente uma escolha:
“Descer da montanha e serem massacrados ou permanecer e morrer
lentamente de sede e inanição”.
— Embora os Estados Unidos não
possam e não devam intervir sempre que há uma crise no mundo, as
circunstâncias atuais do Iraque, com civis ameaçados, iraquianos pedindo
ajuda, e a possibilidade de evitarmos um massacre, exigem que entremos
em ação. Hoje, os Estados Unidos chegam para ajudar. Podemos agir de
maneira cautelosa e responsável, para evitar um possível genocídio.
Representantes
iraquianos e turcos afirmam que os ataques aéreos começaram na noite
desta quinta-feira em Gwer e Mahmour, cidades sob o controle do Estado
Islâmico, próximas à cidade curda de Erbil, mas o Pentágono negou que
aviões americanos tenham participado de bombardeios. O órgão afirmou que
aliados dos americanos como as forças armadas iraquianas ou turcas
possam ter conduzido o ataque.
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