segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ministro das Relações Exteriores sob observação












Sidney Rezende
Do Portal SRZD

A avaliação informal de alguns parlamentares com quem conversei esta semana e que apoiam o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) é que a gestão do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, é uma das mais fracas desde o início do processo de redemocratização do Brasil.

Estes observadores detectam sinais de submissão de Patriota e sua equipe aos Estados Unidos e a incapacidade do ministro de demonstrar a grandeza do Brasil no plano das negociações internacionais. Segundo eles, o país está menor do que estava durante a gestão de Celso Amorim, seu antecessor.

Tanto diante do episódio ultrajante de revista feita em Viena no avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, como no caso do Brasil diante das discussões globais que envolvem o especialista em tecnologia, Edward Snowden, o Brasil teria se acovardado e agido como republiqueta.

Registre-se que graças à coragem de Snowden é que hoje sabemos que o Brasil foi o país mais espionado da América Latina. E o que parece ser mais grave, empresas americanas baseadas aqui, ao que tudo indica, ajudaram o serviço secreto dos Estados Unidos na sua prática de monitoramento e espionagem em território nacional.

O que os políticos dizem é que Antônio Patriota precisa, primeiro, escolher com clareza, em que lado ele e o país estão.

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