Mensalão tucano: a bola da vez
O
ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer diz que propinas foram pagas
em todos os Governos tucanos paulistas - Covas, Alckmin, Serra - e
reforçaram o Caixa 2 de campanha do PSDB e de seu maior aliado, o DEM.
As acusações, pela primeira vez, deixam de atingir apenas o segundo
escalão e chegam a secretários de Estado e dirigentes de partidos
aliados ao PSDB paulista. E citam ainda multinacionais como Bombardier e
Caterpillar, além de Siemens e Alstom.
Ao ler o
noticiário sobre o Mensalão mineiro, que segundo o relator, ministro
Luís Roberto Barroso, deve ser julgado no início do ano que vem, não se
surpreenda se achar que está encontrando informações repetidas. O
Mensalão mineiro envolve Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas,
ex-presidente nacional do PSDB - a grande novidade. Marcos Valério,
Ramon Hollerbach e Cristiano Paz já estão até condenados pelo outro
Mensalão. Walfrido Mares Guia, que era Azeredo na época e hoje é
dilmista e lulista, escapou do caso por ter mais de 70 anos. (Carlos Brickmann)
Nenhum comentário:
Postar um comentário