Extremistas judeus atacam igrejas evangélicas em Jerusalém
A
Congregação Batista da rua Narkis amanheceu nesta terça-feira com as
frases “Morte ao cristianismo!”, “Jesus era um filho da p…” e “Nós vamos
crucificá-lo” escritas em seu templo. Essas são as mesmas usadas no
ataque à Casa Batista.
A polícia suspeita que os dois
ataques são obra do mesmo grupo de extremistas judeus insatisfeitos com
as comunidades de muçulmanos e de cristãos que estão sendo construídas
em Jerusalém.
Além de
igrejas o grupo também teria feito ataques a mesquitas duas semanas
atrás. O alvo principal desses extremistas eram os muçulmanos. Porém, há
cerca de 15 dias decidiram atacar um mosteiro e uma escola cristã em
Jerusalém.
Os
vândalos escreveram frases de ódio similares, em incidentes separados,
mas ambos pediam a morte dos cristãos e um “holocausto” para os árabes.
A
polícia de Jerusalém está cautelosa, pois diz que podem estar surgindo
novos grupos que simpatizam com essa mensagem e desejam aterrorizar os
cristãos da cidade.
“É muito
fácil”, disse um oficial da polícia de Jerusalém. “Qualquer criança
pode usar uma lata de spray e pichar. As pessoas sabem o que está sendo
transmitido. Mas não significa que é um grupo ultranacionalista
organizado.”
O site
Haaretz.com destaca que esse tipo de ataque está ficando cada vez mais
comum. Mas não se limitam a pichar paredes, carros de cristãos foram
vandalizados e carros de árabes foram queimados em Jerusalém.
Também
há registros de ataques no bairro Moshe Kiryat, frases de ódio pichadas
no cemitério cristão em Monte Sião e um ataque incendiário a uma antiga
mesquita no bairro Geula.
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