Igreja Católica teria castrado meninos com supostas tendências homossexuais como “ato de libertação”
Um dos garotos que teria tido seu órgão genital amputado é Henk Heit
House, que em 1956 foi levado para um hospício da Igreja Católica e
castrado, após ter sido denunciado à polícia por suposta prostituição em
uma instituição da igreja. Outras crianças que podem ter sido submetida
às mesmas circunstâncias teriam sido vítimas de abusos sexuais de
padres católicos, afirma a reportagem.
Agora uma comissão investigativa foi montada para avaliar outros
casos. Porém, a comissão se negou a revelar os casos possíveis de abusos
de menores e castração de meninos com tendências homossexuais alegando
falta de provas. O jornal Handelsblad desmentiu a afirmação da comissão,
e apresentou uma documentação detalhada, incluindo cartas da época,
onde são denunciadas as histórias, que foram consideradas “chocantes e
comoventes”.
A conferência de bispos da Holanda emitiu nota afirmando que as
denúncias trazem à tona histórias lamentáveis, “se de fato elas forem
verdadeiras”. Segundo informações do jornalista Paulo Lopes, o
presidente da entidade que representa vítimas de padres no país, Guido
Klabbers, classificou como “puro horror” as histórias reveladas pelo
jornal.
Peter Nissen foi mais longe e disse que a castração imposta como “ato
de libertação” para crianças supostamente com tendências homossexuais
contradiz os princípios e a moralidade da Igreja católica.
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