A Polícia Civil apresenta nesta
quinta-feira o balanço da Operação Corsário, que resultou na prisão de
cinco policiais , entre eles Tiago Cardoso, delegado titular da
Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial, mais conhecida como
Delegacia da Pirataria. A entrevista coletiva acontece às 14h, no
auditório do 4º andar da Sede Operacional da Polícia Civil, na Rua da
Aurora.
Em um ano e dois meses a Secretaria de
Defesa Social (SDS) investigou as denúncias, dando espaço e liberdade
para que cinco agentes públicos dessem provas de que estavam deixando
de cumprir suas funções e contribuindo com o crime de pirataria no
estado. Nesse tempo, a polícia “colecionou” provas, nas palavras do
secretário Wilson Damázio, para prender, em casa, na manhã de ontem, o
delegado, um comissário, um escrivão e dois agentes de polícia, todos
lotados na especializada.
O grupo está sendo apontado como
responsável por um esquema criminoso que cobrava propinas a grandes
comerciantes que estão sob investigação. Os cinco também são acusados
de receber dinheiro de vendedores de mídias piratas para não realizarem
prisões e apreensões ou para liberar mercadorias já apreendidas. O
grupo começou a ser investigado em janeiro de 2011 depois que um
comerciante denunciou à Corregedoria Geral da SDS que teria recebido a
proposta de pagar R$ 5 mil aos policiais para ter de volta sua carga de
DVDs piratas que havia sido recolhida pela delegacia.
O delegado Tiago Cardoso estava à frente da Delegacia de Pirataria, como a especializada também é chamada, há pouco mais de dois anos. Por mês, recebia um salário de aproximadamente R$ 10 mil, com as gratificações. Além dele, foram presos o comissário Luiz Geovane de Souza, o escrivão Walter Marano de Hollanda Filho e os agentes Márcio José da Silva Paes e Sylvio Roberto Houly Lellis Filho, esse último, irmão da delegada Sylvana Lellis. “Nosso grande trunfo foi deixarmos eles livres por mais de um ano para colecionarmos provas”, ponderou Damázio. Tiago Cardoso e outros três policiais lotados na Delegacia de Pirataria estão sendo investigados pela Corregedoria pela acusação de tortura contra um homem preso em Goiana, em 2010. O delegado Germa no Cunha, que era adjunto de Cardoso, assume como novo titular .
O delegado Tiago Cardoso estava à frente da Delegacia de Pirataria, como a especializada também é chamada, há pouco mais de dois anos. Por mês, recebia um salário de aproximadamente R$ 10 mil, com as gratificações. Além dele, foram presos o comissário Luiz Geovane de Souza, o escrivão Walter Marano de Hollanda Filho e os agentes Márcio José da Silva Paes e Sylvio Roberto Houly Lellis Filho, esse último, irmão da delegada Sylvana Lellis. “Nosso grande trunfo foi deixarmos eles livres por mais de um ano para colecionarmos provas”, ponderou Damázio. Tiago Cardoso e outros três policiais lotados na Delegacia de Pirataria estão sendo investigados pela Corregedoria pela acusação de tortura contra um homem preso em Goiana, em 2010. O delegado Germa no Cunha, que era adjunto de Cardoso, assume como novo titular .
Com informações do Diario de Pernambuco
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