segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sarney critica demora na análise de proposta que muda tramitação de MPs | Agencia Brasil

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), voltou a criticar hoje (2) a demora na tramitação da proposta de emenda à Costituição (PEC) que fixa em 55 dias o prazo de análise de medidas provisórias (Mps) tanto na Câmara quanto no Senado. A matéria está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
'Até hoje ela [a PEC] não saiu da Comissão de Constituição e Justiça. E, assim, não se pode realmente alcançar os objetivos, nem reclamar do que ocorre com as medidas provisórias. Se nós que temos uma solução já em andamento e não resolvemos, então não podemos censurar', disse Sarney.
O presidente do Senado também fez um apelo aos presidentes de todas as comissões para que priorizem a votação, nesta semana, de propostas sobre saúde pública. A ideia é que esses projetos cheguem o mais rápido possível ao plenário para que possam ser deliberados ainda esta semana.
Ele afirmou, também, que pediu ao presidente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que priorize as votações das PECs e dos projetos de lei que serão entregues pela comissão sobre a reforma política. Para ele, dos temas a serem apreciados, não há consenso apenas sobre os votos distrital, majoritário, proporcional e misto na eleição para deputados federais.
Sobre os demais pontos, inclusive sobre o financiamento público das campanhas políticas, Sarney destacou que existe um certo consenso. 'O financiamento [público] de campanha já passou uma vez pelo Senado, está na Câmara dos Deputados e acho que quanto a isso há um amadurecimento da opinião pública e dos partidos de que deva ser assim.'
Para José Sarney, o financiamento público é a melhor forma de se coibir o abuso do poder econômico nas eleições.



Edição: Talita Cavalcante

Bin Laden é morto em operação dos EUA no Paquistão, diz Obama

  O líder da rede Al Qaeda Osama bin Laden foi morto neste domingo em uma operação liderada por forças norte-americanas no Paquistão, e seu corpo foi recuperado, anunciou o presidente Barack Obama.
'Foi feita justiça', declarou Obama em pronunciamento na Casa Branca para anunciar a morte do homem apontado como o mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington.
Obama afirmou que forças norte-americanas lideraram a operação que resultou na morte de Bin Laden.
Nenhum norte-americano foi morto no combate e foram tomados cuidados para evitar a morte de civis, disse o presidente.
'Os Estados Unidos realizaram uma operação que matou Osama bin Laden, o líder da Al Qaeda e o terrorista responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças', afirmou Obama.
Isso representa uma grande conquista para Obama e sua equipe de segurança nacional, no momento em que muitos norte-americanos já haviam perdido as esperanças de que Bin Landen seria algum dia encontrado.
Uma multidão reuniu-se do lado de fora da Casa Branca para comemorar a morte do líder da Al Qaeda, assim que a notícia foi divulgada.
O antecessor de Obama, George W. Bush, prometeu repetidas vezes levar Bin Laden à Justiça 'vivo ou morto' pelos ataques de 11 de Setembro, que deixaram quase 3.000 pessoas mortas, mas não consegui fazê-lo antes de deixar o cargo no início de 2009.
Autoridades dos EUA disseram que após procurar em vão pelo líder da Al Qaeda desde seu
desaparecimento no Afeganistão no final de 2001, o extremista saudita foi morto na cidade paquistanesa de Abbotabad e seu corpo foi recuperado.
Ter o corpo pode ajudar a convencer os céticos de que Bin Laden está realmente morto.
Ele era procurado desde que escapou de soldados dos EUA e milícias afegãs em uma grande operação nas montanhas de Tora Bora, no Afeganistão, em 2001.
Seu paradeiro era incerto desde então, e várias autoridades de inteligência acreditavam que ele havia se escondido no Paquistão.
Mesmo na clandestinidade, Bin Laden usava vídeos para atacar o Ocidente e estimular militantes islâmicos.
Além do 11 de Setembro, Washington também relacionou Bin Laden a uma série de ataques, incluindo os atentados às embaixadas norte-americanas no Quênia e na Tanzânia, em 1998, e o ataque ao navio de guerra USS Cole no Iêmen, em 2000.

Hamas condena morte de 'guerreiro sagrado' Bin Laden

    O grupo palestino islâmico Hamas condenou nesta segunda-feira a morte de Osama bin Laden pelas forças norte-americanas e lamentou sua perda como a de um 'guerreiro sagrado árabe'.
'Consideramos isso uma continuação da política norte-americana baseada na opressão e no derramamento de sangue muçulmano e árabe,' disse Ismail Haniyeh, chefe do governo do Hamas na Faixa de Gaza, a jornalistas.
Apesar de notar as diferenças em doutrina entre a Al Qaeda de Bin Laden e o Hamas, Haniyeh afirmou: 'Condenamos o assassinato e a morte de um guerreiro sagrado árabe. Pedimos a Deus que tenha misericórdia sobre ele junto aos verdadeiros fiéis e mártires.'

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