segunda-feira, 21 de julho de 2014

Candidatos traçam suas estratégias e vão ao ataque
Edição 247/Fotos: Igo Estrela/ PSDB/Divulgação/PSB:
As estratégias dos candidatos a presidente da República começam a se diferenciar entre si. Nos 25 dias que restam para o início do horário eleitoral gratuito pelo rádio e televisão, a presidente Dilma Rousseff e os oposicionistas Aécio Neves e Eduardo Campos irão trilhar caminhos diferentes para chegarem bem colocados à abertura da campanha eletrônica.
Por decisão pessoal de Dilma, ela pretende se concentrar nas funções de governo até o final do mês. O lançamento oficial da candidatura está marcado apenas para o dia 31, na sede da CUT, em São Paulo.
TV, A ARMA DE DILMA
Até lá, a presidente pretende usar a maior parte de seu tempo para continuar tocando a administração. No sábado 19, por exemplo, ela sobrevoou áreas afetadas pelas cheias na região urbana de Porto Alegre e liberou recursos federais para ações de mitigação dos prejuízos. Não havia compromissos previstos para este domingo 20.
É consenso entre os estrategistas de Dilma que a principal arma da reeleição será o programa da candidata no horário eleitoral gratuito. Com mais que o dobro do tempo do segundo colocado nas pesquisas, o tucano Aécio Neves, Dilma acredita que a mensagem de suas realizações será transmitida com força e impacto.
BÊNÇÃO DO PADRE CÍCERO
Para Aécio, o momento é diferente. Ele fez no sábado 19, pela manhã, uma incursão pela populosa zona sul de São Paulo, pela primeira vez em companhia do governador Geraldo Alckmin e do candidato a senador José Serra. Às seis da manhã deste domingo, o tucano já estava em Juazeiro do Norte, para a missa em homenagem aos 80 anos da morte do Padre Cícero. Ele pretendia passar o dia no Ceará, na busca de melhorar seu desempenho onde a vantagem nas pesquisas está com o governo.
EDUARDO: SEGURAR OS SEUS
Entre o corpo-a-corpo e a política de bastidores, os próximos dias da campanha do ex-governador Eduardo Campos serão híbridos. Depois de ter se mudado para São Paulo, ele assistiu ao início de problemas em sua base eleitoral em Pernambuco. Uma de suas demandas é aparar arestas na campanha do candidato à sua sucessão, Paulo Câmara. Para tanto, tem comparecido a eventos de campanha no interior do Estado. O socialista igualmente precisa manter a proximidade com a vice Marina Silva, para que os discursos não divirjam. Tudo isso combinado com a necessidade, segundo as pesquisas, de se fazer conhecido. Sem dúvida, um bom desafio.   (Do Portal BR 247)




















Não tem outra ocupação?
 Edison Lobão Filho segue em plena campanha, inclusive dentro do Plenário do Senado.  Quinta-feira, Lobão Filho passou boa parte da sessão pescando colegas para gravar depoimentos ao seu programa eleitoral de TV. Lobão Filho buscava a turma em meio às cadeiras reservadas às excelências e as levava ao fundo do plenário, onde já havia uma equipe de sua campanha com uma câmera montada.
Os principais alvos eram os petistas: a ideia é tentar convencer o povo maranhense que o PT não está com Flávio Dino, seu adversário na disputa pelo governo estadual.
A propósito, assim como fez com José Sarney, Edison Lobão, o ministro, está encarregado de costurar para Lula também gravar um depoimento para a campanha de seu filho. Se Lula vai topar, são outros quinhentos…    (Lauro Jardim - Veja Online)

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