sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Humberto diz ser viável CPI do HSBC

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, assegurou, hoje, a viabilidade da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará o envio de mais de U$ 7 bilhões do Brasil para o exterior de maneira irregular.
Com o apoio dos 14 senadores do PT, a CPI atingiu 33 assinaturas, seis a mais que o necessário para ser instalada. Entre os mais de 106 mil correntistas envolvidos, em todo o mundo, estariam 8.667 brasileiros responsáveis por 6.606 contas que movimentaram mais de U$ 7 bilhões entre os anos de 1998 e 2007.
"Esta Comissão Parlamentar de Inquérito será extremamente importante para elucidar fatos que, até agora, têm sido colocados em segundo plano no Brasil", apontou Humberto.
"Eles representam um processo de sonegação de dezenas de bilhões de dólares em todo o mundo e, no Brasil, estima-se que mais de 8 mil pessoas estejam envolvidas com remessas de divisas irregulares para o exterior", explicou o senador ressaltando a necessidade de investigação.

Dilma não tem o que mostrar a Obama

Anunciada para setembro pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a visita de Estado da presidente Dilma Rousseff (PT) a Washington está longe de ser uma certeza. Conspiram contra ela um calendário carregado de recepções a outros líderes estrangeiros na Casa Branca e a dificuldade dos dois lados de construírem a tempo uma agenda substantiva a ser apresentada pela dirigente brasileira e seu colega americano, Barack Obama.
Fontes de ambos os países afirmam que há o desejo de realizar a visita, mas reconhecem que há obstáculos importantes em seu caminho. O principal deles é definir o que será anunciado. Tanto Dilma quanto a Casa Branca disseram não querer uma visita que tenha pompa e circunstância, mas desprovida de conteúdo.


"Eles ainda não têm uma agenda e estão procurando coisas que tenham significado", disse ao Estado Peter Hakim, presidente emérito do Inter-American Dialogue. Cético em relação à possibilidade de Dilma ir a Washington neste ano, Hakim lembra que a Casa Branca já tem duas visitas de Estado agendadas para o outono: o presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe.

Levy integra conselho do BNDES

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi nomeado, hoje, para exercer a função de membro do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O decreto está publicado no Diário Oficial da União.

Em outro ato, a presidência da República também decidiu tornar sem efeito o decreto anterior, publicado em 9 de janeiro, que nomeava o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, para integrar o conselho do BNDES.
Em outros atos publicados também hoje o governo exonera, a pedido, o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, da função de membro do conselho de administração do BNDES e nomeia o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, para a função.

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