quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Análise: A estrutura financeira das religiões

  Incentivos espirituais como a danação e a salvação são motivadores eficientes. Por isso, religiões que dão ênfase à crença no inferno são mais propensas a contribuírem para a prosperidade econômica do que as que enfatizam a crença no paraíso.
As religiões que têm foco na crença no paraíso dão mais importância a atividades redistributivas (caridade) para diminuir o tempo das pessoas no inferno e chegar mais perto do paraíso.
Já o incentivo que se baseia na crença no inferno parece mais eficiente para o comportamento econômico, porque motiva os fiéis a trabalhar mais duro para evitar a danação.
Arrecadação
A estrutura organizacional, assim como o sistema de crenças de uma religião, afeta diretamente sua habilidade de arrecadar fundos dos fiéis.
A riqueza das religiões, de maneira muito semelhante à riqueza das nações, depende da estrutura de sua organização. Mas, diferentemente das corporações, as finanças das religiões não são transparentes para o público nem são monitoradas.
Algumas estruturas religiosas são hierárquicas como a da Igreja Católica Romana, com a concentração de riqueza no clero e no Papado. Por contraste, as igrejas evangélicas e pentecostais favorecem um acúmulo de riqueza de pai para filho.
O famoso evangelista americano Billy Graham e seu filho William Franklin Graham 3º, que assumiu a presidência da associação evangelista do pai, são um exemplo de como o poder espiritual e a riqueza de uma religião são mantidos pelos laços familiares.
Fiéis fazem doação do dízimo na Nigéria.
Religiões monoteístas usam a experiência coletiva como forma de pressionar os fiéis para a doação
Outras organizações tendem a ser descentralizadas e comunitárias por natureza, como o judaísmo, com as sinagogas locais mantendo a autonomia sobre as finanças.
Mas as religiões coletivas, como as monoteístas, requerem a crença exclusiva em um só Deus e contam financeiramente com tributos e doações voluntárias de seus membros.
Como consequência, um templo, igreja ou mesquita exerce pressão coletiva e outros tipos de sanções grupais para garantir a ajuda financeira contínua dos fiéis à religião.
No entanto, uma dificuldade constante enfrentada pelas religiões é que muitos membros decidem agir de acordo com sua própria vontade e não dar apoio financeiro.
Outro tipo de estrutura religiosa é a privada ou difusa. Hinduísmo e budismo são religiões privadas, em que os fiéis realizam atos religiosos sozinhos e pagam uma taxa para um monge pelo serviço.
Nestes casos, as atividades religiosas são partes da vida diária e podem ser feitas a qualquer momento do dia. Elas não requerem nem um grupo de fiéis nem a presença dos monges.
Estas religiões privadas tendem a ser politeístas e sustentadas financeiramente pelo pagamento de uma taxa de serviço.
Apoio do Estado
"Sem doações dos fiéis, as religiões como organizações sociais não sobreviveriam."
Rachel McCleary
Religiões com muitos recursos, como por exemplo o catolicismo romano e o islamismo, historicamente foram - algumas vezes - monopólios financiados pelo Estado.
A regulação da religião pelo Estado pode reduzir a qualidade das vantagens espirituais na medida em que aumenta a capacidade da religião de acumular riqueza. Mas uma religião subsidiada pelo Estado pode ter um efeito positivo na participação religiosa.
Por exemplo, os governos da Dinamarca, Suécia, Alemanha e Áustria subsidiam muitas religiões para a manutenção de suas propriedades, a educação do clero e os serviços sociais.
Mesmo que isso não necessariamente aumente o número de pessoas que frequentam a igreja, o investimento financeiro do Estado nas instituições religiosas aumentou as oportunidades das pessoas de participarem de atividades patrocinadas pela religião.

 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Manifestantes pedem cassação de Jaqueline Roriz e 'limpam' Câmara


Diante da disposição dos deputados em absolver Jaqueline Roriz (PMN-DF), manifestantes se reúnem na frente a Câmara, em Brasília, para pedir a cassação da deputada. Eles fazem uma "lavagem", com água e sabão, na rua que dá acesso ao Congresso. E querem ainda lavar a rampa principal.
Diversos pontos da Esplanada dos Ministério também foram pichados, com o seguinte dizer: "Fora Jaqueline Roriz". Os cerca de 50 manifestantes disseram que se mobilizaram por meio das redes sociais.
Jaqueline teve o pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética por causa da divulgação de um vídeo em que aparece recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM do Distrito Federal. A deputada admitiu que o dinheiro seria para caixa dois de campanha. A gravação, no entanto, é de 2006, antes de ela ser eleita deputada distrital. Na sessão de hoje, que tem início às 16 horas, pelo menos 257, dos 513 deputados precisam votar pela cassação para ela perder o mandato e ficar inelegível por oito anos. Jaqueline e seus advogados nortearão a defesa lembrando que o precedente seria perigoso para todos os congressistas. Que qualquer fato realizado na vida pregressa poderia ser julgado pelo Legislativo. Nos últimos dias, a deputada enviou a todos os gabinetes um "memorial de defesa" e fez corpo a corpo com os colegas, seguindo a mesma linha de discurso. Seu pai, o ex-governador do DF Joaquim Roriz também entrou em campo. Conversou com diversos deputados da base e da oposição. Em 2007, Roriz renunciou ao cargo de senador após suspeitas de irregularidades ao lado do ex-presidente do BRB (Banco de Brasília) Tarcísio Franklin de Moura.


Dilma trata Emenda 29 como presente de grego

  A presidente Dilma Rousseff (PT) disse hoje, durante a visita ao Agreste, que destinar mais dinheiro para a Saúde, com a aprovação da Emenda 29, não vai, necessariamente, resultar em melhoria do atendimento. Ela falou que muitos aspectos aparecem como complicadores nesse sentido. Um dos principais, segundo ela, é o pagamento dos salários dos médicos.

Sobre a Emenda 29, a presidente se referiu à proposta como um presente de grego, uma vez que ninguém aponta uma fonte de recursos. Tratando o assunto de uma forma mais macro, ela disse que poucos países do mundo conseguiram oferecer uma saúde pública de qualidade. “Somos um dos poucos com possibilidade de resolver esse problema”, ressaltou, mas sem apontar os caminhos. 
Apesar disso, Dilma apontou como meta apresentar conquistas em seu governo nas áreas de saúde, educação e segurança.
Tecnologia assegura o retorno da linguagem oral a crianças com problema auditivo

O silêncio quase ou absoluto se impõe na vida de mais crianças do que a maioria das pessoas com a audição intacta. Na população em geral, a deficiência auditiva atinge de um a seis bebês a cada mil nascimentos. O ouvir bem está, inevitavelmente, ligado ao falar, ao se comunicar, a estar inserido socialmente. Embora reconhecido mundialmente como uma triagem fundamental para chegar a um diagnóstico precoce da surdez, o teste da orelhinha tornou-se obrigatório no Brasil somente em agosto de 2010. Segundo especialistas, muitos hospitais públicos e particulares ainda nem sequer dispõem da aparelhagem para realizá-lo.

O citomegalovírus (CMV) é um vírus da família do herpes vírus. Estima-se que cerca de 1% dos bebês nasçam com a infecção, que é chamadade citomegalovirose congênita. A grande maioria dos bebês com CMV não apresenta nenhum sintoma porque na maioria dos casos a infecção é inofensiva. Outros, porém, apresentam vários problemas que podem não ser notados em um primeiro momento, como a surdez.Mal de herança

A síndrome de Waardenburg tem origem hereditária e se caracteriza por surdez e albinismo parcial (pele pálida, cabelo e cor dos olhos desbotados). O problema é herdado como traço autossômico dominante, ou seja, apenas um dos pais passa o gene defeituoso para a criança. Existem quatro tipos de síndrome de Waardenburg. A perda auditiva e a alteração no pigmento (cor) da pele, cabelo e olhos — os olhos apresentam pigmentação diferente um do outro — estão presentes em todos eles.

Brasil: Potência do Evangelismo Mundial? Alcance aos Muçulmanos


O acelerado crescimento numérico dos evangélicos no Brasil que já alcança 20,23% da população poderia ser um indício de que o País pode se tornar uma potência nas obras missionárias em todo o mundo, mas a realidade é que a obra missionária segue de forma bem mais lenta do que deveria.
Apesar do conhecimento cada vez mais difundido das demandas missionárias levando à comoção e decisões pessoais, o trabalho é deixado em mãos de missionários de carreira e agências especializadas.
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De acordo com o pastor José Crispim Santos, promotor setorial da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira (CBB), a igreja brasileira está bem inteirada acerca dos desafios missionários da atualidade, mas as ações ainda não são suficientes para o tamanho deles.
“Há muitas agências missionárias divulgando o tempo todo, além da mídia que noticia fatos que demonstram o sofrimento humano, físico e espiritual ao redor do planeta. Nossa avaliação é que, diante deste cenário de grande carência espiritual, a Igreja tem dado sua contribuição – entretanto, isso é insuficiente, quando a missão é, de fato, tornar Cristo conhecido em toda a Terra”, disse Santos à revista Cristianismo Hoje.
Mas a s lideranças cristãs continuam apostando no potencial do povo brasileiro. Devido à boa receptividade em todos os países, particularmente de religião islâmica e hindu. A análise é do diretor executivo das Missões Mundiais (JMM), pastor João Marcos Barreto Soares.
Simpatia e espontaneidade são as características apontadas que fazem os brasileiros serem bem recebidos em várias partes do mundo, e o crescimento numérico acelerado dos evangélicos não é tão relevante diante desse aspecto.
O pastor Soares também questiona o potencial dos brasileiros: “estamos preparados para isso? Temos feito tudo que podemos?” Ele lembra, fazendo alguns cálculos de acordo com o número oficial de evangélicos batistas, de que as ofertas destinadas a missões mundiais e nacionais alcançaram um montante considerável, mas se dividido pelo número de crentes, o resultado é desanimador. São 66 centavos por semana destinados à obra missionária.


No Brasil, número de católicos é o menor em 140 anos

No
 Brasil, número de católicos é o menor em 140 anos. 15479.jpeg  Pesquisa da FGV também mostra que o Espírito Santo, no Sudeste do
Brasil, é estado com maior número de evangélicos não pentecostais, e o número de adeptos ao catolicismo é o menor no Brasil desde 1872, segundo pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
 A proporção de evangélicos, segundo a pesquisa, cresceu de 13,13% nesse mesmo período. Passou de 17,88% para 20,23% da população. E também aumentou o número de brasileiros que afirmou não ter uma religião. Eram 5,13% em 2003 e passaram para 6,72% em 2009.
 Um dado curioso da pesquisa mostra que os homens são mais católicos que as mulheres. Entre os que professam alguma religião, 71,6% das mulheres são católicas contra 75,4% dos homens.
 O Estado com maior participação de evangélicos pentecostais é o Acre, no extremo Norte do Brasil (24,18%) e nas demais denominações evangélicas, que inclui as tradicionais, o líder é o Espírito Santo (15,09%). O Estado do
Rio de Janeiro, no Sudeste do Brasil, é recordista em religiões espíritas (3,37%) e também nas afro-brasileiras (1,61%).
 Os dados da pesquisa mostram que a maioria dos sem religião está na classe
E (7,72%), seguida da classe AB (6,91%). Entre os católicos, os percentuais mais altos também estão nos extremos da distribuição de renda: 72,72% dos pobres e 69,07% nas classes AB.
 A classe mais importante para os evangélicos pentecostais é a D (14,98%), seguida da E. Já as evangélicas tradicionais estão mais concentradas na faixa AB (8,35%) e C (8,72%).    
 O número de católicos continua caindo no Brasil, país que tem mais fiéis desta religião no mundo, e onde a porcentagem da população que se declara desta doutrina caiu de 73,79% em 2003 para 68,43% em 2009, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (23/08/2011).
 Apesar de o catolicismo ainda ser a religião majoritária no país, a porcentagem medida em 2009 foi a menor desde 1872, quando uma pesquisa similar mostrou que 99,72% da população brasileira era católica, segundo o estudo "Mapa das Religiões no Brasil", divulgado pela Fundação Getúlio Vargas.
 A redução do número de católicos no Brasil se acentuou nos últimos 30 anos, enquanto 88,96% dos brasileiros se declarou católico em 1980, essa porcentagem caiu para 83,34% em 1991 e para 73,89% em 2000.
 Segundo a Fundação Getúlio Vargas, que baseou seu estudo em enquetes com cerca de 200 mil pessoas, a fuga foi maior entre os jovens entre 15 e 19 anos, quando 67,5% se declararam católicos em 2009, contra 75,2% em 2003 (perda de 7,7 pontos percentuais).
 Precisamente no Estado do Rio de Janeiro, segundo o estudo, a porcentagem de católicos caiu para menos da metade da população (49,83%) e as pessoas que se declaram sem religião subiu para 15,95%.
 Segundo a FGV, a redução da porcentagem de católicos no Brasil coincidiu com o aumento da porcentagem de brasileiros que se declaram ateus, que subiu de 5,13% em 2003 até 6,72% em 2009.
 Até o ano 2000, a redução dos católicos no país era atribuída diretamente ao crescimento dos grupos evangélicos, mas estes não registraram um crescimento de fiéis nos últimos seis anos tão elevado como o que registravam anteriormente.
 Ainda de acordo com o estudo, a porcentagem de brasileiros que diz ser fiel às igrejas evangélicas tradicionais e aos novos grupos evangélicos subiu de 17,88% em 2003 até 20,23% em 2009.
 Os seguidores do espiritismo se mantiveram praticamente estáveis (de 1,5% em 2003 para 1,75% em 2009), assim como os praticantes das religiões afro-brasileiras (de 0,23% para 0,35%) e das Igrejas Orientais ou asiáticas (de 0,30% para 0,31%).

Brasil reduz mistura de etanol na gasolina para 20%

O governo brasileiro decidiu reduzir de 25% para 20% a mistura de etanol anidro à gasolina a partir de 1º de outubro, em meio a uma oferta apertada do biocombustível no país

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