quarta-feira, 16 de maio de 2012


quarta-feira, 16 de maio de 2012Nossa homenagem a todos os Garis de Lagoa Grande do Brasil e do Mundo



Postado por Lagoa Grande em Ação às 11:52 0 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut

16 de maio Dia do Gari
(Os garis surgiram para limpar as sujeiras naturais.

Exemplos: folhas das árvores, poeiras, pedras, etc.

Os mal educados jogam as suas sujeiras no chão

achando que os garis existem para servi-los.)

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'



'Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: 'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz. No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?

Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, frequento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratado s pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'. *Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!

Autor: Plinio
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (15) projeto de lei que qualifica o trabalho de limpeza urbana como insalubre e garante aposentadoria especial aos funcionários da limpeza, asseio, conservação e coleta de lixo após 25 anos de serviço, segundo informações do portal G1. Sem necessidade de passar pelo plenário, o projeto foi aprovado pela comissão em caráter terminativo e agora segue para a Câmara dos Deputados.

O senador João Ribeiro (PR-TO), relator do projeto, define que “o trabalho em contato permanente com o lixo urbano (coleta, varredura de ruas e industrialização) apresenta características de insalubridade, pois é uma atividade que, por suas condições ou métodos de trabalho, expõe os empregados a agentes nocivos à saúde”. O adicional de insalubridade será concedido de acordo com avaliação, que será classificada em graus máximo, médio e mínimo.

Postado por Lagoa Grande em Ação às 10:58 0 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut

Carros pipas: conselho tenta evitar manipulação política







O governador Eduardo Campos (PSB) decidiu criar uma comissão formada pelos conselhos de desenvolvimento municipais, Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e o Exército Brasileiro, para monitoramento dos carros-pipas contratados pelo Governo do Estado, visando dar suporte aos municípios atingidos pela seca.

Esta foi uma das principais medidas discutidas ontem, durante a 2ª reunião do Comitê Integrado de Convivência com o Semiárido. O Governo publicará ainda esta semana um decreto normatizando a gestão do controle de sistema de abastecimento.





(Por Magno Martins)

Postado por Lagoa Grande em Ação às 08:23 0 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut

Charge do dia....



Postado por Lagoa Grande em Ação às 05:13 0 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut

Números a analisar: em quem o brasileiro confia?







A confiança da população brasileira no Poder Judiciário cresceu, mas ainda está em 42%. A confiança na Igreja Católica é compartilhada por 56% das pessoas ouvidas em pesquisa nacional da faculdade Direito GV. O Ministério Público merece a confiança de 55%, as grandes empresas de 44%, a imprensa escrita de 44%. Já as Forças Armadas têm 73% de confiança - uma liderança folgada. É um número grande, surpreendente numa situação em que não há ameaça de conflito externo. Qual a expectativa da opinião pública diante das Forças Armadas?





Uma pesquisa Gallup feita em 45 países mostra que o Brasil tem opiniões semelhantes à média internacional: as Forças Armadas são a instituição em que têm mais confiança. Já os parlamentos vão mal: 51% dizem ter pouca ou nenhuma confiança em sua atuação, contra 38% que afirmam confiar nas casas legislativas. O Gallup perguntou, aqui, se os entrevistados acreditam que o Brasil seja governado pela vontade do povo. E 83% dos entrevistados disseram que não. São números preocupantes, que merecem análise. Mas pelo menos os brasileiros não estão sozinhos nesse tipo de preocupação.. (Carlos Brickmann)

Postado por Lagoa Grande em Ação às 05:09 0 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut

terça-feira, 15 de maio de 2012Jorge Garziera comemora seus 60 anos com festa

























No último final de semana, amigos e familiares do ex-prefeito e Secretário de Governo de Lagoa Grande (PE) sertão do São Francisco, Jorge Garziera, reuniu-se para comemorar seus 60 anos de idade em grande estilo.





Natural do Rio Grande do Sul, Jorge Roberto Garziera chegou ao sertão pernambucano em 09 de dezembro de 1975, retornando logo após as suas origens. Em 19 de agosto de 1978, Garziera voltou ao vale do São Francisco, onde se instalou definitivamente. Casou-se em 1982 com Rose Mary de Oliveira Garziera, atual prefeita de Lagoa Grande, com a qual gerou quatro filhas: Mariella, Julianna, Ana Catharina e Isabela.





Empreendimento e geração de emprego:





Enólogo e Administrador de Empresa: Jorge Garziera realizou uma série de empreendimentos no ramo da produção de uvas e vinhos nos municípios de Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande e Petrolina, através da instalação de várias empresas rurais, gerando emprego e renda para milhares de pessoas em todo vale são franciscano.





Política e prestação de serviço a sociedade:





Garziera foi eleito vice-prefeito de Santa Maria da Boa Vista (PE) em 1992, ao lado do empresário: ex-prefeito José Gualberto de Almeida, e logo após, prefeito de Lagoa Grande por dois mandatos, onde implantou seus projetos de desenvolvimento local.





Membro da comissão pro – emancipação de Lagoa Grande, um dos seus primeiros projetos socioeconômico, foi o de pavimentação asfáltica da (PE 574) Estrada da Uva e do Vinho que liga Lagoa Grande a Santa Maria, passando pelo distrito de Vermelhos e assentamentos de Reforma Agrária.





Em sua bagagem, constam vários outros projetos, a exemplo do melhoramento urbano no distrito de Vermelhos e sede do município, Enoteca Pública, escolas municipais, Hospital José Henrique de Lima, Parque da Uva e do Vinho e idealização da Vinhuva Fest – Feira do Vinho e da uva do Vale do São Francisco que consagrou a cidade de Lagoa Grande como a Capital da Uva e do vinho, levando a mesma a se tornar uma das cidades mais conhecidas no cenário nacional, pela sua potencialidade.





Depoimentos





O aniversariante recebeu varias homenagens de amigos, desde lideranças políticas nacionais, regionais e locais, sobretudo da comunidade local que se fizeram presentes ao evento para cumprimentá-lo.





Sua esposa, a prefeita Rose Garziera, não conseguiu esconder a alegria e a felicidade que lhe contagiou durante a solenidade: “Agradeço muito a Deus por ter me presenteado esse gaucho maravilhoso que tem sido um bom marido, um bom pai, um bom amigo. Agradeço também a Jorge pelos mais de trinta anos de convivência com entendimento e compreensão, principalmente pela sua maneira de respeitar as pessoas e compreender a vida. Estou muito feliz e grata também pela presença desse povo maravilhoso que compareceu em massa para se congratular com Jorge”. Disse a prefeita. Entre os depoimentos de lideranças políticas estavam o da deputada Terezinha Nunes e do prefeito de Petrolina Julio Lóssio.

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