segunda-feira, 3 de abril de 2017

Eunício pede para responder perguntas por escrito

O Globo

Arrolado como testemunha de defesa pela ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), enviou ofício na semana passada ao juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, afirmando que não tem conhecimento dos fatos da ação penal. No documento, Eunício diz que, por este motivo, não pode colaborar com o seu esclarecimento.
O presidente do Senado pede a Bretas, que se o magistrado acha necessário o depoimento, envie as perguntas por meio de ofício para que o senador possa responder por escrito.
Para tentar levar o processo para tribunais superiores, a defesa do ex-governador citou Eunício Oliveira e o governador Rio Luiz Fernando Pezão, que também foi arrolado como testemunha de defesa, em petições apresentadas à Justiça Federal.
No caso do senador, os advogados do ex-governador tentaram tirar o caso da Justiça do Rio via Supremo Tribunal Federal (STF). O argumento foi o de que a suposta propina de R$ 2 milhões a Cabral que teria sido disfarçada de doação da Andrade Gutierrez ao Diretório Nacional do PMDB na eleição de 2010 foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o recibo foi assinado pelo senador Eunício Oliveira, que tem foro no STF e era o tesoureiro do partido na ocasião.


Cabral é réu em seis processos da Lava-Jato, cinco no Rio e um em Curitiba. Ele está preso desde novembro do ano passado, quando foi deflagrada a Operação Calicute.

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