sexta-feira, 9 de maio de 2014

Eduardo: "Dilma omite possibilidade de apagões em 2014"































Valor.

O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), acusou o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) de omitir informações sobre a possibilidade de apagões no país neste ano. O socialista afirmou que estudos do setor elétrico mostram que há 46% de chance de ocorrer problemas no fornecimento até dezembro e, ao lado de sua provável vice, a ex-senadora Marina Silva (PSB), insinuou que o Governo Federal deve postergar novos aumentos no setor para não ter a imagem arranhada durante o processo eleitoral.

“Torcemos para que o governo tenha a responsabilidade que não demonstrou ter para tomar as decisões antes do processo eleitoral no sentido de evitar o pior. O governo tem que ter a responsabilidade de ouvir os técnicos. Indicadores mostram que temos 46% de chances de, até dezembro, termos problemas sérios no fornecimento de energia. O governo não pode mentir para o povo por interesses eleitorais. Tem jeito de superar a crise se tiver responsabilidade e até agora não vimos isso”, disse Eduardo.

Em crítica à Dilma Rousseff e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Eduardo afirmou que falta ao Governo Federal uma política de eficiência energética de longo prazo. As críticas, declarou o ex-governador, servem para PT e PSDB. “É o sujo falando do mal lavado, pois erraram os dois. Faltou planejamento e está faltando agora. É uma bomba relógio”, previu.

Inflação – Eduardo Campos voltou a criticar a política econômica do Governo Federal e reafirmou a possibilidade de o Brasil ter uma inflação de 3% no longo prazo. A meta foi contestada pela presidente Dilma Rousseff, que afirmou, ontem, que uma inflação de 3% poderia provocar desemprego e impactos negativos em políticas sociais, como o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”.

O ex-governador classificou as declarações da presidente de “discurso político de baixa qualidade” e “desespero eleitoral” e argumentou que o Governo Federal não consegue cumprir o centro da meta de 4,5% da inflação porque adota uma política macroeconômica “completamente equivocada”.

Eduardo reiterou o compromisso com o tripé macroeconômico e enfatizou que a combinação eficiente da política monetária com a fiscal pode preparar a transição para uma inflação de 3% em 2019.

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