quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Eduardo faz recadastramento biométrico















O governador Eduardo Campos (PSB) compareceu, na tarde desta quarta-feira (12), à sede do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, no Recife, para fazer o recadastramento biométrico. Eduardo esteve acompanhado da primeira-dama Renata Campos, que também se recadastrou junto à Justiça Eleitoral.
"O recadastramento é muito importante, por garantir ainda mais segurança aos eleitores na hora de votar. É uma conquista da nossa democracia, que reduz ainda mais os riscos de fraude eleitoral, protegendo o direito de cada cidadão de escolher o seu representante. Por isso, é importante fazê-lo e não deixar para a última hora", frisou o governador.
Cabral: "Ato que matou Santiago pode ter cunho político"


























Estadão Conteúdo.
Ao comentar a prisão do segundo envolvido na explosão do rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que "esses dois jovens estão inseridos em um contexto maior", que, segundo ele, envolve partidos políticos e organizações. Apesar da aparente certeza, o governador não citou nomes das autoridades que podem estar por trás dos violentos ataques.

"Há partidos políticos e organizações embutidos nessas ações [de violência que ocorrem durante manifestações]. Essas questões não devem ficar camufladas, é preciso tirar a máscara. A dimensão mais grave é que envolveu a vida de uma pessoa. [...] Esses dois jovens fazem parte de uma concepção de desprezo do institucional, do legal, do democrático. Há grupos e segmentos de partidos políticos que desprezam o processo democrático, as instituições, a economia de mercado. Esses dois jovens estão inseridos em contexto maior, são ações que se complementam", disse Cabral.

O governador comentou a prisão de Caio de Souza Silva, acusado de ter acendido o artefato explosivo que vitimou o cinegrafista, depois de uma solenidade no Palácio Guanabara e elogiou o trabalho da policia.
Além de Caio de Souza, está preso também o tatuador Fábio Raposo, que disse ter entregue o rojão a Caio.
Inocêncio garante: "Não sou candidato"



Em contato, há pouco, com este blogueiro, o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR) afirmou, categoricamente, que não será candidato à reeleição. A notícia de que teria recuado da ideia de se afastar da vida pública, indo para o 11º mandato, se propagou depois do encontro que Inocêncio teve com o governador Eduardo Campos, segunda-feira passada.
“Faça-me o favor de colocar no seu blog que não sou candidato a nada. Se duvidar de mim, ligue para o deputado José Chaves, que esteve comigo e me perguntou se seria candidato. Afirmo com todas as letras que não sou candidato”, enfatizou o velho cacique, que assume o compromisso de apoiar para federal o seu sobrinho Sebastião Oliveira.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Religião x ciência: cientistas tentam achar Adão e Eva em árvore genealógica e Vaticano reage

Uma nova discussão entre religião e ciência se estabeleceu recentemente, com a pesquisa de um grupo de cientistas que buscam a origem de Adão e Eva por meio de uma árvore genealógica, estudo que não recebeu uma boa aceitação por parte do comando da Igreja Católica.

  • Bento XVI
    (Foto: Reuters/Stefano Rellandini)
    Praça São Pedro, no Vaticano.


Há quem também diga que a existência de Adão e Eva é uma metáfora "enganadora" que deve ser abandonada, pois "confunde o público e até mesmo os geneticistas que desvendam" a origem humana, de acordo com o pesquisador Joe Pickrell do Centro do Genoma de Nova York.Apesar da declaração de Arber, as pesquisas seguem em busca dos primeiros seres humanos coincidindo com Adão, mas exibem divergências. Enquanto um grupo britânico indica que os humanos modernos surgiram na África a cerca de 200 mil anos atrás, outro centro de pesquisa nos EUA crê na origem a cerca de 338 mil anos.

A relação de Adão e Eva com a genética é um tema que gera debate já de longa data entre apologistas cristãos, como é o caso de John Collins, cientista e professor do Antigo Testamento que acredita que "Adão e Eva eram pessoas reais e antepassados de todos os outros seres humanos".
Collins detalha sua opinião ao estabelecer que o que atrapalha a crença absoluta em Adão e Eva é o conflito cultural com as versões de origem do mundo em outras religiões, além de avanços na biologia que parecem afastar ainda mais a ideia de que apenas um casal foi determinante para toda a evolução do mundo.

Perseguição religiosa: o holocausto dos tempos modernos



Do Edito de Milão à imposição da sharia, gravita uma verdade elementar: enquanto a liberdade religiosa não for uma realidade (universalmente reconhecida ou vigente), a humanidade não gozará jamais, plenamente, dos demais direitos.

O martírio dos primeiros cristãos, exemplificado pela degolação de Santa Margarida durante a perseguição de Diocleciano, até os terríveis casos atuais de torturas e assassinatos contra os cristãos, mostram ao mundo que o crente não se resigna a entregar sua fé e que a verdadeira catacumba é a moradia dos que temem uma ideia clara: a inaceitabilidade da confusão entre poder político e convicção religiosa.

Em momentos nos quais o mundo transforma em direito a menor aspiração e o defende com unhas e dentes em nome da liberdade de escolha, dá-se a mais cruel opressão religiosa da modernidade.

A sangrenta perseguição dos cristãos pelo império romano também surpreendeu a sociedade da época, pois parecia contradizer sua habitual política tolerante. Ainda que as religiões daquele tempo se identificavam geralmente com os diversos povos e não era incomum acolher no próprio Panteão religioso deuses de outros povos, os cristãos rejeitavam taxativamente toda tentação de amalgamação.

Eles não estavam dispostos a oferecer sacrifícios ao imperador autoproclamado deus. Cristo era o único Senhor, e com isso o cristianismo mostrava lúcida consciência de ser uma religião não nacional nem politeísta, mas universal e monoteísta, de fé em uma Revelação histórica.

Hoje, a violência contra os cristãos na Síria e em alguns países africanos e asiáticos é uma das piores perseguições do terceiro milênio. Mas o cristianismo parece crescer em meio à adversidade: o maior registro de aumento de conversões procede precisamente dessas regiões do mundo.

Por que o cristianismo cresceu no imponente império romano? Porque não se tratava de uma estratégia, impensável em um grupo reduzido, sem passado nem perspectivas de domínio futuro, mas de propagar uma religião testemunha de amor ao “próximo”, formada por membros que se convertiam pessoalmente, questionando ou sacrificando todo tipo de laços familiares, sociais e culturais.

Sentiam-se romanos, amavam sua pátria e respeitavam as autoridades como “poder estabelecido” (São Paulo), mas eram conscientes de que não podiam exigir-lhes nada que fosse contra a sua consciência. Por isso, pediam proteção dos seus direitos como comunidade e, progressivamente, para os das pessoas.

Enquanto circularem discursos vazios dos grandes temas éticos, começando pelo do respeito incondicional da plena dignidade humana de todos, estaremos diante de um dos mais degradantes cenários de intolerância desde os sanguinários primeiros séculos. O fundamentalismo continuará traçando o mapa das antigas regiões da mais aguda repressão.

Continuaremos vivendo na Palestina, Macedônia, Alexandria, Éfeso e Tarso. E o horrendo espetáculo de centenas de cadáveres carbonizados em Borno, devido aos ataques de Boko Haram bombardeando igrejas lotadas, recordará o martírio de Estêvão ou o Coliseu e seus espetáculos demenciais. 

Planalto estuda ceder Ministério da Integração para o PMDB


Valor.


Em uma reviravolta da reforma ministerial, o Palácio do Planalto cogita, agora, entregar o Ministério da Integração Nacional para o PMDB. Contudo, o mais cotado para a vaga seria o líder do partido no Senado Federal, Eunício Oliveira (CE), e não o nome indicado pela legenda, o do senador Vital do Rêgo Filho (PB).

A pasta entraria nas negociações com a sigla do vice-presidente Michel Temer como uma espécie de "prêmio de consolação", em troca do Ministério do Turismo, que a presidente Dilma Rousseff (PT) avalia entregar ao PTB. Com isso, ao invés de ampliar o tamanho do partido, que reivindica o sexto ministério, os peemedebistas continuam com cinco, mas ganhariam uma pasta mais expressiva. 

Essa possibilidade, que circula nos bastidores do Planalto, subverte o desenho da reforma, porque, a despeito do interesse do PMDB, havia um aceno de que o Ministério da Integração ficaria com o PROS, sigla que Dilma quer atrair para a coligação nacional da campanha. Nos bastidores, o PMDB chegou a ser avisado de que não ficaria com a Integração, e passou a pleitear a Secretaria Nacional de Portos.


O comando da campanha de Dilma Rousseff quer um palanque sólido, que reúna o candidato do governador Cid Gomes (PROS), além do PT e do PMDB. Na formação da chapa, o PT indicaria o candidato ao Senado e o PMDB o postulante a vice-governador. 

A montagem do palanque no Ceará é estratégica porque o PT avalia que a candidatura presidencial do governador Eduardo Campos (PSB) divide os votos de Dilma na região. Por isso, os esforços para unir os aliados no estado.

Humberto é o novo líder do Governo no Senado


O senador Humberto Costa (PT-PE) é o novo líder do partido no Senado. Humberto substitui o senador Wellington Dias (PT-PI). A mudança foi decidida, por unanimidade, em reunião nesta terça-feira (4) no gabinete da liderança.


Humberto disse que, no Senado, o partido tem o desafio de fazer a defesa política do governo e tentar manter uma composição do Senado que garanta um corpo político de maioria. “O desafio da liderança é, principalmente, fazer a defesa política do governo, avançar em pontos para a complementação do projeto de governo da presidenta Dilma que neste primeiro mandato carecem ainda de decisão do Congresso Nacional, e, acima de tudo, nos dirigir à sociedade também no que diz respeito à futura composição do Senado, à necessidade de que possamos ter aqui um corpo político de maioria”, disse.

O novo líder do PT no Senado explicou que o partido adota mandato de um ano na liderança e rodízio entre os senadores. A ideia é que todos possam ter a experiência de liderar a bancada na Casa. Humberto foi líder do PT em 2011. “Apesar de eu já ter sido líder, neste momento, o entendimento da maioria foi o de que, não quebrando esse compromisso, eu poderia ajudar um pouco mais esse trabalho todo do PT”, afirmou Humberto Costa.

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