quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Cabral: "Ato que matou Santiago pode ter cunho político"


























Estadão Conteúdo.
Ao comentar a prisão do segundo envolvido na explosão do rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que "esses dois jovens estão inseridos em um contexto maior", que, segundo ele, envolve partidos políticos e organizações. Apesar da aparente certeza, o governador não citou nomes das autoridades que podem estar por trás dos violentos ataques.

"Há partidos políticos e organizações embutidos nessas ações [de violência que ocorrem durante manifestações]. Essas questões não devem ficar camufladas, é preciso tirar a máscara. A dimensão mais grave é que envolveu a vida de uma pessoa. [...] Esses dois jovens fazem parte de uma concepção de desprezo do institucional, do legal, do democrático. Há grupos e segmentos de partidos políticos que desprezam o processo democrático, as instituições, a economia de mercado. Esses dois jovens estão inseridos em contexto maior, são ações que se complementam", disse Cabral.

O governador comentou a prisão de Caio de Souza Silva, acusado de ter acendido o artefato explosivo que vitimou o cinegrafista, depois de uma solenidade no Palácio Guanabara e elogiou o trabalho da policia.
Além de Caio de Souza, está preso também o tatuador Fábio Raposo, que disse ter entregue o rojão a Caio.

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