Cabral: "Ato que matou Santiago pode ter cunho político"
Estadão Conteúdo.
Ao
comentar a prisão do segundo envolvido na explosão do rojão que matou o
cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, o governador Sérgio
Cabral (PMDB) disse que "esses dois jovens estão inseridos em um
contexto maior", que, segundo ele, envolve partidos políticos e
organizações. Apesar da aparente certeza, o governador não citou nomes
das autoridades que podem estar por trás dos violentos ataques.
"Há
partidos políticos e organizações embutidos nessas ações [de violência
que ocorrem durante manifestações]. Essas questões não devem ficar
camufladas, é preciso tirar a máscara. A dimensão mais grave é que
envolveu a vida de uma pessoa. [...] Esses dois jovens fazem parte de
uma concepção de desprezo do institucional, do legal, do democrático. Há
grupos e segmentos de partidos políticos que desprezam o processo
democrático, as instituições, a economia de mercado. Esses dois jovens
estão inseridos em contexto maior, são ações que se complementam", disse
Cabral.
O governador comentou a prisão de Caio de Souza Silva,
acusado de ter acendido o artefato explosivo que vitimou o cinegrafista,
depois de uma solenidade no Palácio Guanabara e elogiou o trabalho da
policia.
Além de Caio de Souza, está preso também o tatuador Fábio Raposo, que disse ter entregue o rojão a Caio.
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