quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Paulo defende o legado deixado por Eduardo


O governador Paulo Câmara afirmou, hoje, em discurso na Câmara dos Deputados, que a passagem de Eduardo Campos pela Casa ajudou na formação política do líder pernambucano. “Eduardo já teve como mostrar sua competência e o seu destaque. E fez, ao longo de três mandatos nesta Casa, com coragem, coerência e firmeza, a consolidação de uma formação política necessária para seguir um caminho que foi ser governador durante quase oito anos”. Paulo foi um dos oradores na Sessão Solene que a Câmara promoveu em homenagem ao ex-governador.
De acordo com Paulo, Eduardo fez uma “revolução” em Pernambuco: “implantou um modelo de gestão que tenho a honra de seguir. Um modelo onde se busca fazer mais com menos e mais rápido, para chegar a toda população. E os resultados foram muito claros”. O governador destacou a área de Educação como exemplo desse trabalho bem-sucedido.
“Na Educação, que tanto Eduardo sabia da sua importância para o futuro das gerações, Pernambuco conseguiu sair da 21ª colocação no Ideb para a 4a posição, sendo o Estado com a melhor Educação do Nordeste. Ele implantou ainda a maior rede de escolas em tempo integral do nosso País. Fez programas como o Ganhe o Mundo, onde os jovens da rede pública têm a oportunidade de fazer um intercâmbio”, pontuou Câmara.
Para Paulo, se tornou possível o sonho que Eduardo tinha para a Educação, "de que o filho do pobre pudesse estudar na mesma escola do filho do rico”. O governador disse, ainda, que, na Saúde, Eduardo também conseguiu deixar a sua marca, principalmente com o programa Mãe Coruja, “que foi premiado internacionalmente, pois conseguimos reduzir a mortalidade infantil em nosso Estado em quase 50%”.
Outro ponto destacado por Paulo Câmara foi o Programa Pacto Pela Vida, pois Pernambuco foi o único Estado do Nordeste que, durante oito anos, conseguiu reduzir a violência - atingindo uma marca de 32% de redução nos homicídios. “Por isso que eu venho aqui hoje para dizer que o futuro vai ser carregado com as ideias, o legado e os ensinamentos de Eduardo; onde o exemplo transforma a coisa em ação. E queria repetir o que eu tenho dito em cada lugar: que mesmo sem estar fisicamente presente, Eduardo Campos continua nos inspirando, nos unindo e nos empurrando para frente”.
Na avaliação do governador de Pernambuco, o legado de Eduardo Campos faz com que ninguém desista da jornada. “Isso tem feito a diferença para continuarmos com a cabeça erguida; com vontade de fazer aquilo que ele queria que nós fizéssemos. Eduardo dizia muito bem o que a população hoje exige mais ainda: que nós trabalhemos para os que mais precisam. Além de manter o zelo na coisa pública, com uma gestão eficiente e eficaz. Com uma visão estratégica do futuro, ouvindo as pessoas e prestando contas dos nossos atos e das ações”.
De acordo com Paulo Câmara, seguir esses princípios é a maior homenagem que pode ser feita a Eduardo. "Essa é uma forma de continuar uma revolução que ele iniciou em Pernambuco e que ele queria espalhar pelo Brasil. E nós vamos seguir com o seu exemplo”, encerrou.




Artigo especial


Presidente do TCU convocado pelo Senado
Por Maurílio Ferreira Lima*
Ontem, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), por solicitação do senador Tasso Jereissati, com o apoio unânime de todos os senadores, aprovou a convocação do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, para prestar esclarecimentos sobre o repasse de dinheiro público a bancos privados.
Em abril, tinha sido feito apenas um convite para falar sobre o assunto, mas o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, respondeu que só viria quando recebesse resposta do Governo sobre esses repasses. A resposta foi enviada, mas o presidente do TCU, ficou mudo e ignorou o convite.
Esse comportamento do presidente do TCU, irritou os senadores membros da comissão, e seu presidente, Delcídio Amaral, afirmou que não cabe ao presidente do TCU escolher quando quer vir depor no Senado, porque o TCU é um órgão auxiliar do Senado e afirmou que vai marcar a data do depoimento do presidente do TCU, que em caso de recusa, conforme o regimento interno do Senado, será trazido sob vara, ou seja conduzido pela Polícia Federal.
Este fato deixa claro que o TCU, sem pertencer ao poder judiciário, nunca foi um tribunal. E seus membros são indevidamente chamados de ministros. Nem o plenário do Senado, com voto da unanimidade dos senadores tem poder para fazer uma convocação, a um juiz, desembargador, e muito menos ministros de tribunais superiores mas pode convocar e mandar trazer sob vara, para depor em qualquer comissão do Senado, qualquer membro do TCU, indevidamente chamados de ministros, quando o nome correto seria conselheiro da corte de contas federal.
*Ex-deputado federal

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores