terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vale do São Francisco terá a primeira área de proteção fitossanitária do País

As secretarias da Agricultura da Bahia e de Pernambuco vão implementar a Área de Proteção Fitossanitária, (APF), do Vale do São Francisco, composto por dez municípios. Este será um dos resultados práticos do acordo de cooperação técnica, denominado Pacto pela Agropecuária do Vale do São Francisco, assinado pelos secretários Eduardo Salles, da Bahia, e Ranilson Brandão Ramos, de Pernambuco, na abertura da Fenagri 2011, em Juazeiro. Entre outros objetivos, a APF visa prevenir a entrada de pagas quarentenárias ausentes.
  O secretário Eduardo Salles afirmou que não há divisão no Vale e que todas as ações relativas a defesa agropecuária, pesquisas, assistência técnica dentre outras serão adotadas em conjunto. “Somos parceiros. O Vale é uma ponte entre os dois Estados” disse. Ele explicou ainda que grupo de trabalho formado por quatro representantes de cada secretaria e coordenado pelos secretários vai concretizar as ações do pacto.
Um dos objetivos do acordo é a elaboração de estudos relativos ao segmento agropecuário, que permitam traçar cenários sobre sua competitividade e subsidiar a formulação de políticas públicas, capazes de contribuir para a consolidação do setor como importante protagonista do desenvolvimento dos Estados de Pernambuco e Bahia.
  De acordo com o secretário Ranilson Brandão, o pacto tem o objetivo de unificar ações dos dois Estados visando estimular a produção agropecuária, principalmente da fruticultura irrigada nos municípios localizados na região do Vale do São Francisco.
O acordo enumera importantes ações de apoio à agricultura irrigada e aos setores de defesa animal e vegetal. Os dois secretários destacaram que a principal medida na área vegetal são as ações para a proteção da uva e manga, garantindo a qualidade da produção dos dois Estados, além da melhoria da produtividade e a diversificação das culturas, em forte parceria com a Embrapa.
Serão promovidas, ainda, ações de prospecção de novos mercados para a fruticultura irrigada da região nos países árabes, na Ásia e na África para diminuir a dependência de compradores dos Estados Unidos e da Europa.

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