Ogoverno do estado resolveu agir para ´segurar` seu profissionais de gestão. O governador Eduardo Campos enviou projeto à Assembleia Legislativa concedendo reajuste médio de 51,31% nos salários de seus secretários, funcionários comissionados e gratificados. Segundo o novo secretário estadual de Administração, Ricardo Dantas, o reajuste, que beneficiará 10.694 profissionais, corresponde ao período de janeiro de 2007 a dezembro de 2010. O projeto deve ser votado na tarde de hoje.
Reajuste é aprovado na reunião da Comissão de Constituição de Justiça da Assembleia Foto: João Bita/AlepeA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ontem, foi a primeira a apreciar os projetos do governo em caráter de urgência, que seguirão ainda hoje para as comissões de Finanças e de Administração, para posteriormente serem votados em Plenário. Até ontem, no entanto, quando foi publicado no Diário Oficial, nenhum deputado havia antecipado a questão do reajuste salarial, apenas a criação de novas secretarias. São elas: Meio Ambiente, de Governo e a Extraordinária da Copa de 2014, além do desmembramento da Secretarias do Trabalho e da Juventude.O líder da oposição na Casa, Augusto Coutinho (DEM), durante a votação na CCJ, pediu informações mais detalhadas sobre o projeto. ´Fica difícil votar assim. Temos que saber quais serão as consequências desse reajuste na folha`, reclamou. O democrata também questionou o ´gigantismo` da gestão Eduardo Campos a partir da criação de 200 funções gratificadas, mas foi ironizado por governistas, que lhe mandaram levar a ´valentia`, representada por tantos questionamentos, para Brasília, onde exercerá o mandato de deputado federal.O secretário Ricardo Dantas, em entrevista, explicou que as novas funções correspondem às secretarias criadas. E justificou o aumento como uma medida para evitar perdas de quadros, já que a remuneração privada é mais atrativa do que a estatal. O secretário também destacou a defasagem dos salários de Pernambuco em relação a outros estados. ´O salário dos secretários de estados com PIB menor que o nosso é maior do que os R$ 10.570 que propomos. No Piauí e em Alagoas, por exemplo, é de R$15.300 e se comparar ao Sul do país, a diferença é ainda maior`.
Reajuste é aprovado na reunião da Comissão de Constituição de Justiça da Assembleia Foto: João Bita/AlepeA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ontem, foi a primeira a apreciar os projetos do governo em caráter de urgência, que seguirão ainda hoje para as comissões de Finanças e de Administração, para posteriormente serem votados em Plenário. Até ontem, no entanto, quando foi publicado no Diário Oficial, nenhum deputado havia antecipado a questão do reajuste salarial, apenas a criação de novas secretarias. São elas: Meio Ambiente, de Governo e a Extraordinária da Copa de 2014, além do desmembramento da Secretarias do Trabalho e da Juventude.O líder da oposição na Casa, Augusto Coutinho (DEM), durante a votação na CCJ, pediu informações mais detalhadas sobre o projeto. ´Fica difícil votar assim. Temos que saber quais serão as consequências desse reajuste na folha`, reclamou. O democrata também questionou o ´gigantismo` da gestão Eduardo Campos a partir da criação de 200 funções gratificadas, mas foi ironizado por governistas, que lhe mandaram levar a ´valentia`, representada por tantos questionamentos, para Brasília, onde exercerá o mandato de deputado federal.O secretário Ricardo Dantas, em entrevista, explicou que as novas funções correspondem às secretarias criadas. E justificou o aumento como uma medida para evitar perdas de quadros, já que a remuneração privada é mais atrativa do que a estatal. O secretário também destacou a defasagem dos salários de Pernambuco em relação a outros estados. ´O salário dos secretários de estados com PIB menor que o nosso é maior do que os R$ 10.570 que propomos. No Piauí e em Alagoas, por exemplo, é de R$15.300 e se comparar ao Sul do país, a diferença é ainda maior`.
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