segunda-feira, 25 de março de 2013



O grito dos ativistas gays ecoa e eu me pergunto: Afinal o que é democracia no Brasil? 

A eleição do deputado Marco Feliciano para presidência da Comissão de Direitos Humanos mostra algumas verdades ao povo brasileiro: 
 Os ativistas gays, seus defensores e simpatizantes sabem fazer barulho como ninguém em nosso país. Apesar de não serem representativos, pois suas manifestações conseguem juntar uma média de 100 a 200 pessoas, eles tem feito uma gritaria ensurdecedora dando a impressão que trata-se de um coro nacional, o que efetivamente não é verdade. Não se pode negar entretanto, que o reclame gay é amplificado porque a grande mídia nacional lhes dá um destaque positivo fora do comum. Não nenhum outro segmento brasileiro tão bem tratado como os gays no país.

2. Ainda existe no Brasil uma forte discriminação a todos que se dizem evangélicos, protestantes ou crentes. Feliciano está sendo criticado exclusivamente por que professa a fé evangélica, tudo o mais que é apresentado é apenas pano de fundo. É certo que ele não é perfeito, mas nunca nenhuma rede de Tv, e nem nenhum movimento gay fez nenhuma campanha tentando denegrir a imagem do deputado pastor por ele ser "homofóbico". Por que o movimento negro não se manifesta contra o pastor por ele ser "racista"? 

3. A eleição de Marco Feliciano tanto para deputado, como agora para presidência da “importantíssima” Comissão de Direitos Humanos, seguiu todos os trâmites da legalidade e do respeito à democracia implantada no país. Uma possível renuncia da presidência da Comissão seria um tiro na democracia. Aliás, Feliciano não está presidente do Comissão porque reivindicou o posto, tudo foi fruto dos acordos partidários, de acordo com o tamanho e os interesses de cada bancada, normais num processo democrático. 
 Caso haja a renuncia de Marco Feliciano será uma demonstração muito grande de fraqueza do Congresso Nacional, especialmente da Camara dos Deputados. Os manifestantes gays estão ultrapassando todos os limites de respeito e de responsabilidade. Já ocuparam a frente de um templo evangélico em Sâo Paulo com batuques e invocação a entidades da macumba e candomblé. E estão invadindo, sem nenhum respeito, as reuniões da Comissão, impedindo a realização de reuniões. O Congresso Nacional não é a "casa de mãe Joana", é um dos poderes da república brasileira
 Jean Wyllys, o único deputado federal assumidamente gay, foi eleito com apenas 13 mil votos, e só chegou à Câmara pela sobra de votos do coefiente partidário. Ou seja, os homossexuais gritam, mas o barulho que fazem não ecoa na sociedade, não repercute na opinião pública, nem mesmo entre os próprios homossexuais. Os ativistas querem impor as suas idéias, da maneira mais grosseira, truculenta e fundamentalista possível. O Brasil não pode aceitar isso. Os gays merecem respeito como seres humanos, mas eles também precisam respeitar o direito de pensar diferente e de agir diferente do restante da sociedade, que por acaso é a maioria.

 A chegada de Feliciano à presidencia da CDH é apenas uma demonstração de que os evangélicos estão presentes no Congresso Nacional, com mais de 70 parlamentares, muitos deles eleitos com uma grande soma de votos, o próprio Feliciano chegou à Câmara com mais de 200 mil sulfrágios em seu favor. Ou seja, são representantes de um segmento importante da sociedade que levam seus ideais e seus projetos para o poder legislativo para, democraticamente, contribuirem para o bom andamento da sociedade brasileira.
 Ninguém pode ser discriminado ou tratado preconceituosamente. Independente do credo, da raça, do gênero, da posição social, do grau de instrução, ou por qualquer outra razão. Qualquer pessoa ou grupo social, mesmo que discorde do posicionamento, comportamento, precisa se deter ao campo das idéias. Isso está preconizado nas leis de nosso país.  Vivemos um estado democrático de direito. Cada um precisa respeitar o espaço do outro. 

Viva o Brasil e a democracia brasileira.

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