quinta-feira, 3 de abril de 2014

Patriota lembra Golpe de 1964 e defende democracia















Os deputados federais Gonzaga Patriota (PSB) e Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) participaram, na última terça-feira (1), na TV Câmara, de um debate sobre os 50 anos do Golpe Militar de 1964. Convidados pela emissora para discutir os pontos positivos e negativos advindos do regime, os dois parlamentares lembraram o período e expuseram suas opiniões sobre um dos mais controversos pontos da história sócio-política do país.

“Um dos fatores positivos do Golpe de 1964 foi à marca na história do país para que ninguém esqueça e isso nunca mais aconteça. Não estamos comemorando, mas relembrando o que fizeram, por exemplo, com [o ex-governador] Miguel Arraes e tantos outros que lutaram pelo nosso Brasil”, disse Patriota.

O parlamentar pernambucano relembrou o amordaçamento da imprensa, a intervenção nos sindicatos e entediantes estudantis e, principalmente, a corrupção que, naquela época, segundo ele, “existia amplamente, mas era camuflada, já que ninguém podia denunciar”.

“O grande pacto político contra a ditadura culminou com a Constituição de 1988. Este pacto estava cravado sobre duas prioridades: a democracia e a diminuição da desigualdade social. A Constituição Federal de 1988 é a mais democrática que o Brasil já teve, tanto pela participação popular quanto por seu conteúdo. A participação direta do povo na elaboração da carta marcou seu caráter cidadão”, disse o socialista.

Antônio Carlos Mendes Thame, por sua vez, afirmou que o Golpe Militar de 1964 teve seus pontos positivos e negativos. “Foi na época dos militares que surgiu o proálcool, que foi construído Itaipu, ou seja, há pontos positivos, mas o que houve de negativo é muito pesado: tivemos inflação absurda - 240% de inflação -, dívida externa multiplicada por 30 e concentração de renda”, explicou.

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