terça-feira, 3 de junho de 2014

Carvalho: "Vamos abandonar o complexo de vira-lata"


























Estadão Conteúdo.

Um dia depois de a presidente Dilma Rousseff (PT) tentar tranquilizar torcedores e jogadores e prometer segurança durante a realização da Copa do Mundo, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, minimizou, nesta terça-feira (3), o risco de violência no Brasil, afirmando que é preciso abandonar o "complexo de vira-lata" de achar que "tudo que é ruim acontece" no país.

Com a proximidade da Copa do Mundo, embaixadas de vários países têm alertado sobre a criminalidade no Brasil. Um jornalista francês reforçou as recomendações e disse que, na semana passada, teve o carro furtado no município paulista de Ribeirão Preto.

"O assalto a um jornalista é igual a um assalto que sofri em Portugal e a outro que sofri na Itália. Tive dois assaltos na Europa. Nós não poderemos nos prender a pequenos incidentes que são corriqueiros em todos os países. Quero insistir, em todos os países. Vamos abandonar o complexo de vira-lata de achar que só no Brasil acontece violência, acontecem problemas", comentou o ministro.

"Que os países orientem seus turistas para tomarem certos cuidados, é natural e isso qualquer país pode fazer. Mas não vamos vestir essa carapuça. Quem não se lembra das manifestações na França, em Paris, incendiada na periferia? Quem não se lembra dos conflitos em Londres e em tantas cidades da Europa ou nos Estados Unidos durante os jogos? Então, temos que abandonar essa história de achar que tudo que é ruim acontece no Brasil e que o resto do mundo é uma maravilha", completou Carvalho.

Hoje, durante cerimônia de recebimento da taça da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff assegurou a brasileiros e estrangeiros que "a estrutura de segurança vai proporcionar a tranquilidade necessária para aproveitar os jogos, as festas e os passeios". "O deslocamento de torcedores e turistas pelas cidades-sede será tranquilo e seguro", afirmou a presidente.
 
Anistia critica criminalização de protestos no Brasil





















Valor.

A Anistia Internacional lança, na próxima quinta-feira (5), um documento que reúne casos de abuso policial registrados durante os protestos no Brasil desde o ano passado. O lançamento internacional do documento, intitulado "Eles usam uma estratégia de medo: Proteção do direito ao protesto no Brasil", coincide com a entrega à Presidência da República e ao Congresso Nacional de 65 mil assinaturas da campanha "Brasil, chega de bola fora!".

A entrega das assinaturas vai ser acompanhada de um ato de ativistas da Anistia na Praça dos Três Poderes.

Lançada às vésperas da Copa do Mundo, a campanha da Anistia Internacional critica os abusos da polícia na repressão aos protestos no Brasil. De acordo com o órgão, a atuação da polícia tem posto em risco o direito à livre manifestação no país.

A campanha, que dá um cartão amarelo simbólico ao governo, irritou o ministro dos Esportes, Aldo Rebello. Na linha de frente da defesa da Copa do Mundo no Brasil, Rebello publicou na semana passada um artigo no jornal O Globo em que acusa a organização de defesa dos direitos humanos de “aplaudir manifestantes praticando saques, vandalizando equipamentos de utilidade pública, incendiando ônibus e carros da imprensa”.

No documento, a entidade de defesa dos direitos humanos critica a possibilidade de aprovação de leis que podem criminalizar os protestos no Brasil. A Anistia Internacional critica ainda a falta de punição para policiais que cometeram abusos na repressão a manifestantes nos atos que começaram em junho do ano passado.
 
Queiroz reafirma apoio do PDT de Pernambuco a Câmara















Ana Rebeca Passos
De Caruaru

O presidente do PDT de Pernambuco, José Queiroz, voltou a reafirmar a intenção da legenda de permanecer no palanque da Frente Popular de Pernambuco e, com isso, apoiar a pré-candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao Governo do Estado.
Queiroz deve se posicionar oficialmente na convenção nacional do partido, mas o impasse vai além dos anseios particulares do dirigente e envolve o apoio do ex-ministro Carlos Lupi, presidente nacional da sigla, à presidente Dilma Rousseff (PT), que, por sua vez, defende, no estado, a pré-candidatura de Armando Monteiro Neto (PTB).

Após a visita de Paulo Câmara a Caruaru, no último fim de semana, Queiroz disse seguir firme na decisão e que uma possível aliança com Armando Monteiro pode deixar os filiados perdidos e gerar uma confusão envolvendo o PDT.

“Vai haver a convenção nacional em Brasília na próxima terça-feira (10), quando teremos uma definição final sobre isso, mas temos que frisar que o PDT de Pernambuco inteiro, com a exceção de um deputado [Paulo Rubem Santiago], está com a chapa da Frente Popular, e o presidente nacional sabe disso. Não acredito que ele vá tomar outro caminho porque isso representaria uma desorganização total do PDT aqui no estado”, disse.

Queiroz ainda reforçou que caso a executiva nacional do PDT opte pelo apoio a Armando Monteiro, ele e o deputado Wolney Queiroz, seu filho, não irão mudar a postura e seguirão com o apoio à Frente Popular. “Vou ficar com essa chapa e acabou. Já disse em outras oportunidades e volto a repetir: eu voto em Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho, Raul Henry e Eduardo Campos para presidente”.
 
Marina defende candidatura própria do PSB em São Paulo























Valor.

A ex-ministra Marina Silva (PSB), pré-candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos (PSB), disse, nesta terça-feira (3), que o PSB em São Paulo deve seguir o que vai ser feito em Minas Gerais e no Rio de Janeiro e lançar candidatura própria na corrida pelo Governo do Estado. Segundo ela, ter candidato próprio no estado vai fortalecer a candidatura de Eduardo Campos ao Palácio do Planalto.

O PSB de São Paulo vai decidir na convenção partidária marcada para 21 de junho entre o apoio à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) e o lançamento de candidato próprio. Marina é contra a aliança com o PSDB.

“Caberá ao PSB de São Paulo decidir se quer fortalecer este projeto que todos estão fortalecendo nacionalmente ou se quer fortalecer o projeto do PSDB. Esta é uma decisão que vai ser tomada. Obviamente que o Eduardo tem dito que não vai ter atitude de impor aos diretórios [estaduais do PSB], mas o trabalho que está sendo feito por outros estados, o esforço feito por outros partidos de que o projeto da aliança protagonizada pelo Eduardo Campos é alternativa para o Brasil, merece do PSB de São Paulo a mesma prioridade”, disse Marina.

Questionada se a falta de candidatura própria do PSB em São Paulo poderia fortalecer o PSDB em plano nacional, Marina disse que “fortalecer o projeto nacional é ter espaço para fazer a campanha do candidato do PSB”.

“Minas Gerais já está completamente imbuída deste esforço e espero sinceramente que mantenha-se a ideia da candidatura própria e que o PSB de São Paulo faça o mesmo que os outros estados estão fazendo e o mesmo que os partidos que acreditam na aliança protagonizada pelo Eduardo Campos estão fazendo”, disse Marina, citando Rede, PR e PPS.

“Não consigo imaginar como o estado mais importante, com a relevância que tem, não fará o mesmo”, acrescentou.

Marina disse que a discussão sobre candidatura própria em São Paulo está sendo feita desde quando ela conversou com Eduardo pela primeira vez para fazer a aliança, no ano passado. Na conversa, segundo ela, discutiram “a necessidade de ter candidatura própria nos lugares mais importantes, principalmente em São Paulo”. “A decisão foi tomada pelo PSB e eu sinto que a decisão de candidatura própria evoluiu em todos os lugares importantes”.

Ela destacou que a candidatura própria no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em vários estados “já é realidade”. “Hoje, em Minas Gerais, a candidatura própria é uma realidade, vamos ter candidato. Isso fez com que vários partidos, como PRP, PPS e PPL, começassem a valorizar, juntamente com a Rede, esse projeto [de candidatura própria] como viável”.
 


Entre no face e participe ao vivo do Frente a Frente
Já estou nos estúdios da Rede Nordeste de Rádio. Daqui a pouco, passo a ancorar o programa Frente a Frente, em companhia de Adriano Roberto. O programa é retransmitido por 37 emissoras na Região, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.
Se você quiser ouvir pela net, entre no meu blog e clique no botão Ouça a rádio do Magno. Já para participar ao vivo no facebook entre na minha página: magnomartinsfonseca.
 
CPMI da Petrobras recusa pedido para ouvir Dilma


























Estadão Conteúdo.

O presidente da CPMI da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), recusou, na tarde desta terça-feira (3), colocar em votação um requerimento para ouvir a presidente Dilma Rousseff (PT). Ao aceitar o questionamento levantado pelo líder do governo no Congresso Nacional, senador José Pimentel (PT-CE), Vital deixou claro que não há amparo regimental para se fazer tal tipo de pedido, proposto pelo deputado oposicionista Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Os parlamentares ignoraram então o pedido do democrata e aprovaram o plano de trabalho proposto pelo relator da comissão, deputado Marco Maia (PT-RS), sob protestos dos oposicionistas, que questionaram o fato de haver fatos relativos ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - o requerimento de criação da comissão parlamentar previa que os fatos investigados abarcavam o período de 2005 a 2014.

Os oposicionistas disseram que, com a medida, ficam livres para propor a investigação de outros fatos que não estejam nos quatro eixos previstos no pedido de CPI. Os deputados e senadores do colegiado discutem agora a votação de requerimentos de convocação, de quebras de sigilo e de outras informações.

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