sábado, 27 de julho de 2013

Secretária do Orçamento Federal alega divergências e deixa o cargo


Célia Correa anunciou saída do cargo nesta quinta
A secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Corrêa, anunciou nesta quinta-feira (25) que deixará o cargo. Subordinada à ministra Miriam Belchior, ela é a responsável pela elaboração do Orçamento da União.
Segundo o G1 apurou, na manhã desta quinta, Célia Corrêa reuniu a equipe que comanda para anunciar que o “desgaste” nas negociações sobre o corte orçamentário motivou a saída. Nessa reunião, ela questionou a viabilidade da execução do orçamento da forma como está e disse que não teria condições de implementá-lo após o corte adicional de R$ 10 bilhões anunciado na última segunda (22).
A assessoria do Ministério do Planejamento confirmou a demissão, mas disse que o motivo da saída da secretária é outro. De acordo com a assessoria, Célia Corrêa combinou com Miriam Belchior que deixaria o governo quando completasse seu tempo de aposentadoria. No cargo desde 2007, ela pretenderia agora cuidar mais da família, segundo a assessoria do ministério.
Na hierarquia do Ministério do Planejamento, há oito secretários abaixo da ministra Miriam Belchior. Célia Corrêa é um deles.
A assessoria do Planejamento informou que Miriam Belchior pediu a Célia Corrêa para continuar no cargo até a entrega do Projeto da Lei Orçamentária Anual de 2014, o que deve ser feito até 31 de agosto. Segundo a assessoria, a secretária aceitou o pedido. Ainda não há informações sobre quem irá substituí-la.
Com o corte extra de R$ 10 bilhões anunciado na última segunda, o bloqueio de despesas no Orçamento da União neste ano somou R$ 38 bilhões, considerando-se os R$ 28 bilhões bloqueados em maio.

Avaliação do governo Eduardo Campos repercute em Petrolina


O resultado da pesquisa CNI/Ibope, que apontou o governador Eduardo Campos (PSB) como o mais bem avaliado do país, repercutiu também em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O prefeito Julio Lossio (PMDB), ferrenho opositor ao governador e pré-candidato ao Governo do Estado, afirmou não considerar um risco a aprovação de 58% da gestão do socialista, uma vez que, segundo ele, o candidato do governador terá um amplo apoio, assim como Dilma Rousseff recebeu do ex-presidente Lula.


Lossio chegou, inclusive, a mencionar que a pesquisa não o faz recuar dos seus planos para as eleições do ano que vem e afirmou que caso leve o pleito, será mais maleável. “O próximo governador não deverá ser um poste. A população parece já ter enxergado que isso não dá certo.”

O peemedebista reagiu com estranheza ao fato de o governador ter mencionado que a presidente Dilma Rousseff (PT) deveria escutar a população com uma frequência maior. “Todos nós precisamos ouvir o povo. O governador tem apoio e cargos na administração. Não pega bem criticar o prato que está nos alimentado.'

Quanto às declarações da executiva nacional do PMDB, que cobrou do prefeito petrolinense uma maior atuação na Região Metropolitana, Lossio deu a entender que seguiu à risca o conselho.

“Temos aqui [em Petrolina] projetos importantes implantados no nosso governo e o que vem dando certo devemos divulgar e fazer com que outras cidades possam seguir o exemplo. Temos o Nova Semente, habitação, regularização fundiária e as Unidades de Atendimento Multiprofissional Especializado (AME), além de muitas outras iniciativas que precisamos divulgar. Precisamos mostrar o nosso trabalho”, pontuou.


Taísa Alencar
Do Vale em Pauta

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