Armando defende punição rigorosa para atos de vandalismo
A
morte do cinegrafista Santiago Andrade em consequência do ferimento
causado por um rojão, quando registrava um protesto no Rio de Janeiro,
foi lamentada e condenada pelo senador Armando Monteiro (PTB) durante
discurso na noite de ontem (11). Segundo ele, o acontecimento reforça a
importância da apreciação do projeto de sua autoria que caracteriza
crime de vandalismo a promoção de atos coletivos de destruição, dano ou
incêndio em imóveis públicos ou particulares, equipamentos urbanos,
instalações de meios de transporte de passageiros, veículos e
monumentos, estabelecendo penas de multa ou reclusão de 4 a 12 anos de
prisão.
De acordo com o senador, a proposta busca punir com rigor
e celeridade quem pratica esses atos. “Temos a obrigação de tratar a
realidade como ela é. Os responsáveis pela morte de Santiago Andrade não
são simples manifestantes, militantes de movimentos sociais ou black
blocs. Merecem punição rigorosa e célere, compatível com a enormidade do
que cometeram”, salientou.
Armando disse ainda que as pessoas
que mataram o profissional feriram a liberdade democrática, subvertendo o
direito à livre manifestação e o direito de protestar e questionar os
poderes constituídos. “Quem viola a lei precisa ser punido”, defendeu.
O
projeto de lei proposto por Armando Monteiro foi apresentado no ano
passado. A matéria está hoje na Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania (CCJ), no entanto, ainda não foi distribuída pela mesa da
comissão, ou seja, não foi designado relator. A expectativa do senador é
de que a mesa possa deliberar rapidamente sobre a matéria.
“A
rápida transformação em lei dessa proposta enviaria uma mensagem
concreta, firme e longamente esperada por todos os cidadãos
brasileiros”, destacou.
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