quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Câmara de Caruaru analisa cassação de dez vereadores


















Ana Rebeca Passos
Especial para o blog

Mesmo tendo sido citado por várias vezes nos depoimentos dos dez vereadores indiciados pela Operação Ponto Final, o presidente da Comissão de Ética da Câmara de Caruaru, Ricardo Liberato (PSC), vai permanecer à frente da instalação do processo de cassação contra os parlamentares afastados. A questão é que alguns dos vereadores afirmam que Ricardo Liberato chegou a oferecer benefícios e até mesmo propina para que eles votassem a favor dos projetos do Poder Executivo.

Diante deste cenário, os vereadores afastados queriam outro nome para presidir a Comissão de Ética, o que, para Leonardo Chaves, é um pedido infundado e, portanto, sem chance alguma de ser acatado.
“Ele [Ricardo Liberato] é presidente da Comissão de Ética. A comissão é composta por vereadores que tem capacidade de trabalhar, ele não vai trabalhar sozinho. Além disso, será assessorado pelo Jurídico e pela Procuradoria da Casa. Não dá para tirar um presidente de uma comissão a essa altura. Até o Código de Ética determina que pra que ele seja retirado é preciso haver alguma denúncia formal, que ainda precisaria ser acatada pela comissão e só assim iniciar o processo”, disse Chaves.

Cassação - O presidente da Câmara de Caruaru, Leonardo Chaves (PSD), encaminhou ao vereador Ricardo Liberato o parecer do Jurídico da Casa para que seja aberto o processo de cassação contra os dez parlamentares indiciados pela Operação Ponto Final. Cabe agora ao presidente da Comissão de Ética seguir os ritos regimentais para que o colegiado analise a situação dos acusados.

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