Câmara de Caruaru analisa cassação de dez vereadores
Ana Rebeca Passos
Especial para o blog
Mesmo
tendo sido citado por várias vezes nos depoimentos dos dez vereadores
indiciados pela Operação Ponto Final, o presidente da Comissão de Ética
da Câmara de Caruaru, Ricardo Liberato (PSC), vai permanecer à frente da
instalação do processo de cassação contra os parlamentares afastados. A
questão é que alguns dos vereadores afirmam que Ricardo Liberato chegou
a oferecer benefícios e até mesmo propina para que eles votassem a
favor dos projetos do Poder Executivo.
Diante deste cenário, os
vereadores afastados queriam outro nome para presidir a Comissão de
Ética, o que, para Leonardo Chaves, é um pedido infundado e, portanto,
sem chance alguma de ser acatado.
“Ele
[Ricardo Liberato] é presidente da Comissão de Ética. A comissão é
composta por vereadores que tem capacidade de trabalhar, ele não vai
trabalhar sozinho. Além disso, será assessorado pelo Jurídico e pela
Procuradoria da Casa. Não dá para tirar um presidente de uma comissão a
essa altura. Até o Código de Ética determina que pra que ele seja
retirado é preciso haver alguma denúncia formal, que ainda precisaria
ser acatada pela comissão e só assim iniciar o processo”, disse Chaves.
Cassação - O
presidente da Câmara de Caruaru, Leonardo Chaves (PSD), encaminhou ao
vereador Ricardo Liberato o parecer do Jurídico da Casa para que seja
aberto o processo de cassação contra os dez parlamentares indiciados
pela Operação Ponto Final. Cabe agora ao presidente da Comissão de Ética
seguir os ritos regimentais para que o colegiado analise a situação dos
acusados.
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